quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dicas de Glória Kalil para não errar no figurino do casamento

Bom dia Meninas!!
Depois de um tempo sumida, estou novamente por aqui.
Hoje vou falar de etiqueta, e ninguém melhor pra explicar do que Glória Kalil que sabe tudo de etiqueta e é uma das consultoras de moda mais conhecidas do Brasil.Alias sou fã dela,concordo em gênero, numero e grau com tudo que ela diz.
Confesso que tenho visto em muitos casamentos madrinhas de preto e convidadas de branco.Meninas isso não pode...não é nada elegante e confirmando o que penso,Noiva.com resgata trechos de uma entrevista que ela concedeu à revista Inesquecível Casamento para esclarecer dúvidas que sobre o que usar e o que não fazer de jeito nenhum.
Para os convidados em geral: o convite de casamento deve especificar o traje desejado na cerimônia?Normalmente os convites não devem trazer essa informação. Não é um costume. O horário do culto religioso e o local da festa já apontam o estilo da cerimônia. De resto, vale o bom senso.

E o modismo nova-iorquino,que alguns noivos adotaram por aqui, de casar vestido de smoking?Jamais. Não é uma tradição brasileira. É um estilo totalmente exótico. Além do mais, smoking é uma roupa black-tie, de baile, não é indicado para cerimônias. O mais correto é o noivo usar terno ou meio-fraque, de acordo com o ritual.
Vestido de madrinha, uma dúvida que atormenta muitas mulheres convidadas para essa missão, deve seguir um padrão específico? Não existe obrigatoriedade em trajes de madrinha. É a noiva quem decide o comprimento e as cores dos vestidos usados por elas. Mas é bom evitar que as madrinhas subam ao altar fazendo conjuntinho - por exemplo, de um lado todas de amarelo e do outro todas de azul - e ficarem parecendo parte do coro da igreja. A única regra fundamental é que madrinhas, assim como mães dos noivos, não devem, em hipótese alguma, usar preto - uma cor associada à luto - ou branco - que é exclusividade da noiva.
 "Etiqueta é uma resposta a situações recorrentes. Existem situações novas para as quais ela ainda não tem resposta. Em breve, vai ter. Dos costumes sai a convenção", diz Gloria.
Exemplo de situação dúbia: o hábito dos noivos contemporâneos, em especial a partir do segundo casamento, quando já moram juntos e têm tudo, de pedir dinheiro de presente. Do ponto de vista pragmático, nada mais lógico. Os presenteados não recebem uma montanha de coisas inúteis, os presenteadores fazem uma transferência eletrônica e, pronto, problema resolvido. Além do bem-vindo dinheirinho, noivos mais preocupados também gostariam de encontrar uma maneira elegante de fazer o pedido. "Pelo menos por enquanto, não existe", diz Gloria, fiel à escola tradicional de bom comportamento. "A etiqueta vai responder, mas ainda está engasgada com essa novidade." O materialismo conjugal pode realmente ferir suscetibilidades. A empresária Regina Vergueiro se sentiu ofendida ao receber, juntamente com o convite para um suntuoso casamento em São Paulo, um envelope vazio, destinado "à contribuição aos noivos, de mudança para a Europa, o que torna inviável o transporte de peças". Regina planejou uma refinada vendeta: "Fiz de conta que não entendi, comprei uma obra de arte, mandei entregar com um cartão e não fui ao casamento".
Viram que é preciso ter etiqueta tanto dos noivos, quanto dos convidados e padrinhos para não cometer nenhuma gafe.
Espero que tenham gostado.
Beijos